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Nov 10, 2023

Artwork @ Pacific Grove fornece à The Tin Cannery uma injeção de criatividade.

A pintora Christine Chatwell diz que seu colega de estúdio Bryan Gage emprestou-lhe um

A pintora Christine Chatwell diz que seu colega de estúdio Bryan Gage emprestou-lhe um pincel quando ela precisou de um. Quando ela fica frustrada, ela faz compras no Pendleton Outlet no andar de baixo.

O American Tin Cannery em Pacific Grove é um shopping industrial envelhecido e maciço em frente a uma praia protegida onde se reproduzem as focas. Seus dias de glória no varejo há muito retrocederam e muitas de suas vitrines estão vazias, deixando a vibração em ruínas, cavernosa e cafona. E de repente isso é bom para alguns indivíduos específicos: artistas.

Cerca de 16 deles reivindicaram estúdios de trabalho em uma antiga loja no segundo andar, na esquina de passeios infantis que funcionam com moedas.

Jacquie Atchison, vice-diretora do Conselho de Artes do condado de Monterey, garantiu o local de 7.800 pés quadrados com a bênção da Cannery Row Company e foi batizado de ArtWork @Pacific Grove, um trabalho colaborativo e espaço de galeria para artistas do condado de Monterey. Eles farão uma grande inauguração com artistas e música ao vivo nesta sexta-feira, 10 de março.

O aluguel custa 50 centavos por pé quadrado (parcelas com média de 100 a 400 pés quadrados) com serviços públicos e wi-fi incluídos, pagos ao Arts Council (que também recebe 25% das vendas dos artistas). Os artistas sentam juntos em um conselho cooperativo, e a fotógrafa Hayley Still atua como gerente do estúdio.

"Pelo que vi, todos se dão bem", diz Atchison.

O lugar é uma viagem. As vigas do telhado repousam sobre vigas I que se projetam através das paredes de blocos de concreto. Colunas de suporte de carga, recém-pintadas, espetam a planta baixa aberta. Luzes fluorescentes penduradas em correntes. A luz do sol flui através de clarabóias encardidas. Paredes, cantos e cantos colidem em ângulos estranhos. Tubos de PVC, dutos e novos conduítes elétricos serpenteiam pelo teto.

E a arte está absolutamente em toda parte.

Cercas de arame revestidas de borracha cercam os espaços do estúdio, deixando-o poroso ao olhar dos transeuntes e à música enlatada que ecoa pelo shopping.

"Os artistas disseram que realmente querem mantê-lo industrial", diz Atchison.

Existem características que sobraram da vida anterior como uma loja de varejo: o pegboard ainda se agarra a muitas das paredes (perfeito para pendurar pinturas) e os antigos camarins foram convertidos em armários de suprimentos de arte e salas escuras.

Cada artista tem a chave do local, mas ele estará aberto ao público apenas das 12h às 16h aos sábados e domingos. Na última quinta-feira, Bryan Gage, artista multimídia e escultor, e Christine Chatwell, pintora a óleo, estiveram lá trabalhando à tarde. O pequeno pug preto de Gage, Pooja, fazia-lhes companhia.

"É mágico vir aqui e trabalhar", disse Chatwell. "É perto da minha casa e tenho pessoas que me apoiam por perto."

Gage concordou, citando a vizinha Cannery Row, o oceano e restaurantes. "É o sonho de um artista", disse ele.

Esse espírito de gratidão e empolgação é o componente mais admirável desse novo empreendimento - embora a arquitetura e o design de interiores também sejam muito legais.

Walter Ryce foi escritor de arte, editor de calendário, colunista de cultura, fotógrafo ocasional e ex-coordenador de conteúdo da Web para o Monterey County Weekly. Ele começou a trabalhar no jornal, que tem sede em sua cidade natal, Seaside, em 2007.

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